As funções da linguagem na expressão e na comunicação

As seis funções da linguagem, segundo Vanoye (2002), estão assim dispostas:
a) A função expressiva ou emotiva: está centrada sobre no emissor (destinador) da mensagem, ela exprime a atitude do emissor em relação ao conteúdo de sua mensagem e da situação, nesse caso toda a atenção está focada no emissor; ele é importante.
Assim, tudo aquilo que em uma mensagem escrita ou falada revela a personalidade, o “eu” do emissor, concerne à função expressiva/emotiva (é o caso do papel da interjeição com valor emotivo, julgamentos subjetivos, entonações, características, etc.).
Essa função expressiva está marcada pelo emprego da primeira pessoa, bem como pela utilização de certos procedimentos que reforçam as afirmações do destinador. Quando revelamos o que pensamos, em que acreditamos, e, também, quando mostramos explicitamente nosso ponto de vista estamos lançando mão dessa função emotiva.O diário pessoal é um exemplo do uso da função emotiva, assim como quando eu falo e expresso meus sentimentos.
b) A função conativa/apelativa: é a função que tem centralidade no destinatário.Tudo o que, numa mensagem, remete diretamente ao receptor (destinatário) dessa mensagem concerne à função conativa, cujas manifestações mais evidentes são os imperativos como
“sente-se”... “silêncio”...” beba”... “saia”... e os vocativos “caro aluno”... “ Senhor empresário”..., entre outros. As propagandas são bons exemplos dessa função.
Lembre-se: função conativa objetiva convencer, por isso o uso dos verbos no imperativo. exemplo: Estude! Verá que o sucesso chegará!!
c) A função referencial, também chamada denotativa, está centrada sobre o referente. Tudo o que, na mensagem, remete aos referentes situacionais ou textuais, concerne à função referencia Essa informação utiliza somente a função referencial da linguagem, da mesma forma que esta: “Museu de Arte Contemporânea - aberto das 9h às 11h”, porque sua intenção é, justamente, informar/ indicar.
Resumindo, podemos dizer que a função