As fraudes contábeis e a ética
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E EXATAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E JURÍDICAS
Dayane Neres
AS FRAUDES CONTÁBEIS E A ÉTICA
Teófilo Otoni – MG
Julho de 2011
1 INTRODUÇÃO
A Contabilidade, sendo ciência social, está comprometida com a verdade, e com a verdade devem estar comprometidos os que a praticam e dela se servem. Nesse sentido, a classe contábil necessita manter elevados padrões éticos junto à sociedade, como pré-requisito essencial para a sua própria sobrevivência. O assunto é de demasiada importância para os profissionais da área e é bem explicado pela FIPECAFI (2007, p. 11):
Não há sociedade que progrida com firmeza por muito tempo, que se mantenha politicamente consciente, que ofereça bem-estar social a seus membros, nem profissão que se imponha pelo produto de seu trabalho, que angarie respeito de todos, que se faça reconhecer por seus próprios méritos, sem que esteja a Ética a servir de cimento a fortalecer sua estrutura, de amarras a suportar as tempestades, de alicerce a suportar o crescimento e de raízes e seiva para garantir a sobrevivência dessa sociedade ou dessa profissão. Sem Ética, a sociedade não se estrutura de forma permanente; e uma profissão também não.
Assim, a contabilidade não deve se restringir ao campo imaginário e utópico de que apenas os aspectos técnicos do débito e crédito são suficientes. Os contadores devem, no exercício de sua profissão, constituir e observar determinadas regras de conduta pautadas em princípios éticos, no intuito de manter o respeito da sociedade para com a sua profissão. A classe profissional, de maneira majoritária deve concordar em seguir tais regras, para evitar, entre outras coisas, as grandes fraudes contábeis.
Logo, o objetivo geral desse trabalho é demonstrar que a falta de princípios éticos na vida profissional e na gestão empresarial pode ocasionar grandes fraudes contábeis, visando oferecer ao