As floreiras e a maioria PSD

As floreiras e a maioria Psd
Estivemos todos cerca de 80 dias á espera das floreiras para poder abrir a Rua Heróis da Grande Guerra ao trânsito, depois de todas as forças políticas terem aprovado na câmara e na assembleia municipal.
Todos tínhamos uma grande espectativa sobre a chegada das floreiras;
- que tipo de floreiras tinham sido escolhidas?
- Tinham sido concebidas pelos alunos da ESAD?
- Com certeza resultaram de reuniões esgotantes entre a maioria e as empresas tecnológicas sediadas nas caldas pra o desenvolvimento de um novo conceito de floreira.
- Por certo tinha sido criado
Como é habitual agora no discurso político, as respostas são; Não, Não e Não.
Não, porque desde o princípio qualquer tipo de floreiras servia;
Não, porque esta maioria não vê utilidade em aproveitar as sinergias entre uma escola superior de arte e design e a câmara das caldas, para a criação de parcerias numa perspetiva de desenvolvimento moderno/contemporâneo, por exemplo para a criação de mobiliário urbano para a cidade de Bordalo;
Não, porque a câmara não sabe, e entende irrelevante saber, que projetos têm em desenvolvimento as tecnológicas caldenses e as suas capacidades para o desenvolvimento de projetos que melhorem a vida aos caldenses;
Se nada do que seria espectável sucedeu, então de onde vieram as floreiras para levarem todo este tempo? Só podem ter vindo de um país oriental, tendo em conta a forma, a cor, a quantidade e a demora.
(A plataforma de pedra lisa utilizada pelas pessoas com dificuldade de locomoção e pelas cadeiras para transporte de bebés, foi o espaço utilizado para a colocação destas floreiras. Brilhante ideia)
Mas pensando bem, esta maioria psd cansada, gasta e sem ideias, só podia conceber umas floreiras, com esta forma, com esta cor, nesta quantidade e para serem colocadas numa das ruas mais modernas das Caldas da Rainha.
Não é suficiente ser novo para se fazerem coisas novas, não é preciso ser jovem para estar desperto para a modernidade.