as estruturas demograficas
A Idade Média estava na etapa que os especialistas chamam de Antigo Regime Demográfico, típico das sociedades agrarias, pré-industriais, alta taxa de natalidade e alta taxa de mortalidade, sempre se mudava o quadro demográfico ainda ao aumentar a taxa de mortalidade. Ou pelo contrario fora de certos acontecimentos como estiagens, enchentes e epidemias produzia um saldo populacional positivo. Do ponto de vista Demográfico, a primeira fase Medieval foi um prolongamento de como estava a situação do império Romano, cuja população iria conhecer um recuo desde o século II, com a grande desorganização do aparelho estatal romano, foi então se tornando mais raro nas importações de gêneros alimentícios que por séculos vinha permitindo a existência da grande população urbana, as cidades começavam a ficar cada vez mais vazias, cada região tentava produzir os produtos que eram necessários para sobreviver, causando assim a insegurança pois precisava apenas de uma má colheita para que a mortalidade naquele lugar fosse logo aumentada, pois era muito complicado conseguir alimento de outras regiões, mas não por acaso pois as crenças eram muito grandiosas que até era relato milagres alimentares, santos era um homem que conseguia alimento para seus concidadãos. Assim entrava-se num círculo vicioso, pois a fraqueza demográfica engendrava a fraqueza dos rendimentos e esta por sua vez engendrava a fraqueza demográfica, reforçando assim a causa da pobreza. No século V um imperador romano proibiu as moças menores de 14 anos de entrar para o clero, além de pressionar as, viúvas a se casarem novamente em cinco anos sob pena de em caso contrário perderem metade dos seus bens. Por outro lado a penetração de germanos em solos romanos não alterava a significante situação. Cada grupo invasor (franco, ostrogodo, vândalo etc.) tinha em média apenas entre 50.000 e 80.000 pessoas, computados guerreiros, mulheres e crianças. No conjunto, uma