As entranhas de South Park

Um dos seriados mais criticados moralmente e ao mesmo tempo mais visto dos últimos anos, esse é o caótico South Park. Suponho que a maioria já tenha visto e criticado a série, mas, maior parte dos telespectadores deixa a análise de lado e já sai dizendo “Que porcaria hein, esses bonequinhos pulando pra lá e pra cá falando palavrão...” Bom, foi isso minha mãe disse há uns meses atrás, quando se deparou pela primeira vez com o desenho.
A animação elucida a sociedade americana, satirizada em recortes animados, em uma pacata cidadezinha nas montanhas do Colorado, que é South
Park. Neste local, ocorrem situações tão inusitadas quanto inimáginaveis. Aliens,
Jesus vesus Satan, Gnomos ou simplesmente atores satirizados, fazem o humor blasfêmio de South Park se tornar conhecido e renomado mundialmente, por sua temeridade, atrevimento e petulância com temas que são paradigmas para a sociedade de hoje.
Mas South Park nos entrega mais o que meros palavrões, e sim, uma crítica, ou melhor dizendo, uma “super crítica”, muito bem avaliada da sociedade em que vivemos. Obducto nas entrelinhas do desenho criado em 1995 por Trey
Parker e Matt Stone, está o gosto de satirizar os fanáticos extremistas associados a qualquer visão, seja ela social, política, étnica, econômica ou religiosa. South Park é a mais importante série da TV, como diz Robert Arp, Professor de Filosofia da
Southwest Minnesota State University. Ele afirma que preciamos de um pouco de ceticismo sobre qualquer crença ou ideal, essa é uma das mais significativas lições que South Park com as críticas nos instrui.1

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Livro, South Park e a Filosofia,( ARP, Robert. 2007. Pág 13)

UNOCHAPECÓ- Universidade Comunitária da Região de Chapecó
Literatura e produção de texto – Professora Juceli Lovatto
Comunicação Social – Jornalismo - G1 - Aluno: Guilherme Junior Rachelle

Além do Humor negro – em demasia – que existe na série, estão as crianças, que na realidade são os auto-falantes de todas