As enchentes em Roraima
Em 2011, Roraima passou por um período de calamidade por causa da maior enchente no estado. Quatrocentas e onze pessoas estiveram desabrigadas ou desalojadas só em Boa Vista.
Na capital, a água invadiu o maior terminal de ônibus, que passou a funcionar em outra avenida.
A orla de Boa Vista foi interditada pela Defesa Civil. Com a cheia do Rio Branco, existe o risco de toda a estrutura ser arrastada pela força das águas.
Nove dos 15 municípios do estado estão em situação de emergência. A interdição de rodovias isola quase todo o interior. Na BR 174, que liga Roraima ao Amazonas, a água impediu a passagem de veículos em dois trechos.
As férias escolares nas cidades mais afetadas pela enchente foram antecipadas. Cerca de 25 mil alunos estão sem aulas.
“O estado de Roraima viveu o pior desastre natural que já aconteceu aqui”, afirmou o coronel Leocádio de Menezes, comandante do Corpo de Bombeiros.
Neste ano de 2011, a FAB (Força Aérea Brasileira) já levou mais de 38 toneladas de alimentos para os desabrigados e desalojados pela enchente de Roraima. Houve uma grande colaboração vinda de todo o Brasil, devido a grande elevação do nível do Rio Branco, que atingiu 5,30 metros, sábado (23), e forçou a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – Cedec a retirar de uma área alagada, nas proximidades da Avenida Sebastião Diniz, na Travessa Caxangá, no Bairro Calungá, 15 famílias. Elas foram abrigadas em quadras de colégios onde a situação estivesse mais segura.
Em maior, quando o nível do Rio Branco começou a mostrar índices crescentes, foi iniciada a Operação Inverno 2008, que visava amenizar os efeitos das enchentes ocorridas durante o período de chuvas. O trabalho seguiu um Plano de Operações onde estava estabelecido o apoio de todas as famílias que foram retiradas de suas casas e assim tiveram todo um transtorno com questões de moradia, alimentação, roupas e tudo mais. Sendo que havia outros locais que não era possível