As duas faces da notícia: por que a informação se distorce?
A informação é direito de todo cidadão e os veículos estão sempre em plantão para fazer com que este dado chegue à massa. O que diferencia é a maneira em que é feita esta troca de notícias. Estas diferenças são claramente notadas em relação de um jornal ou site para outro. No anexo, está uma notícia retirada de dois sites com grande número de acessos diários, o UOL e o portal de notícias da Globo, o G1. Nestas notícias, a informação que se é a de que três ladrões comemoram o aniversário de um integrante do trio com sequestro relâmpago. No artigo veiculado pelo G1, há apenas a informação básica de localização (Bahia – Candeias), o estado de saúde da vítima e que a Polícia Federal participou da captura dos ladrões. Já no outro, que foi veiculado pelo UOL, há a informação completa, explicando o motivo do delito, como a PF abordou os criminosos e até características sobre eles, como a idade do infrator que tinha sua comemoração em andamento. Há a necessidade de observar para qual público a notícia será entregue. No site UOL, a matéria foi para a Folha de São Paulo, um jornal impresso de circulação nacional, com ênfase no estado e na cidade de São Paulo. Não haveria a necessidade de uma matéria completa para o público-alvo da região, uma vez que a informação provém da Bahia. No G1, o internauta tem o poder de escolher a guia em que quer navegar, por estado, por região ou por validade da notícia e por este motivo, talvez a complexidade da informação publicada pelo portal tenha deixado a desejar. Uma pessoa que mora na Bahia e procura saber o porque da movimentação de sua cidade deveria ter mais acesso aos dados. Isso faz com que o internauta/ leitor utilize de outros meios de busca para encontrar a notícia mais completa sobre o que ele procura, fazendo com que um veículo que deveria ser de maior circulação na região, perca o leitor.
As notícias foram consultadas no dia 03/10/2012:
Portal UOL: