As disputas mundiais de poder são essencialmente econômicas?
Afirma que após o colapso da União Soviética e o final da Guerra Fria existe a inversão do poderio militar no cenário internacional, pela política “geoeconomia”, isto é pela lógica do comércio.
A Guerra de Kosovo foi consagrada por uma radical mudança no tema “soberania”, que foi definido pelo Tratado de Westfália, de 1648, como o direito de um Estado de fazer o que bem entender sobre o seu território.
Assim, reiterando a sua ideia de que a guerra militar é cada vez mais difícil nesta era de globalização e ausência de bipolaridades ideológicas, ressalta que as disputas agora não são mais pelo comunismo ou com a URSS, e sim com os rivais comerciais.
A competição agora não seria mais ideológica ou bélica e sim a conquista de mercados, os déficits na balança comercial, a corrida pelas novas tecnologias e seus ganhos monetários.
Entretanto devemos citar o entendimento do Professor Lester Thurow, que afirma:
“O confronto agora deixou de ser militar para se tornar econômico (...) Em ultima analise, os confrontos militares representam um desperdício de recursos. As competições econômicas são exatamente o contrário. Na competição econômica o mundo não esta mais dividida em parceiros e inimigos. O jogo será simultaneamente competitivo e cooperativo. É possível ser amigo e aliado e no entanto querer vencer”.
Com a crescente interdependência entre as economias, a questão é concorrer e ao mesmo tempo se associar, crescer conjuntamente, pois a crise em qualquer país afetaria as demais, e inversamente, a expansão numa área tem um efeito positivo sobre as outras.
As disputas atuais não consistiam em produção de armamentos ou anexar novos território, e sim em produzir mais e melhores bens e serviços, ampliando a produtividade, o nível tecnológico e educacional, além do padrão