blocos economicos
Nas décadas de 70 e 80, assistimos a decomposição da bipolaridade do poder mundial, representada pelos Estados Unidos e URSS. O mundo contemporâneo rompeu distancias, aproximando os povos, unindo e separando nações, fez emergir e também destruir potencias mundiais. O mundo atual não pode ser compreendido sem o conhecimento da guerra fria e da geopolítica. O desenvolvimento e a transformação que o modo capitalista introduzido na sociedade contemporânea esta sendo edificado através da Nova Ordem Mundial. A formação de grandes monopólios capitalistas, denominados de multinacionais, é a expressão mais moderna da etapa monopolista do capitalismo.
A crise dos países socialistas no final da década de 80 foi a principal característica do mundo no fim do século XX, culminando com a mundialização do capitalismo, e o domínio e a expansão das empresas multinacionais, envolvendo simultaneamente três processos inter-relacionados: necessidade de movimentos internacionais de capitais, produção capitalista internacional e a existência de ações de governos em nível internacional.
A mundialização da economia capitalista segmentou o espaço econômico mundial, caracterizando-o geograficamente em blocos econômicos, onde são firmados acordos baseados na cooperação e na integração, que na prática, resultam em zonas de livre comercio, união aduaneira, mercado comum ou em união econômica, formando um espaço econômico, financeiro e monetário único, constituindo-se em um território onde suas fronteiras nacionais não são obstáculos à livre circulação de mercadorias e pessoas.
Os Blocos Econômicos
Com o fim da União Soviética na década de 90, os dois países capitalistas, não mais preocupados com a guerra fria e com o comunismo, passaram a preocupar-se com a guerra comercial. Consequentemente, tiveram que se organizar de forma a proteger-se da concorrência acirrada no cenário mundial.
O passo inicial para a formação de blocos foi dado pela Europa