As cores nas religiões
Na maioria das religiões as cores dos objetos e materiais ritualísticos exercem uma enorme diferença ou sentido quanto ao ritual, muitas vezes de forma inconsciente e incompreensível.
Presenciamos nos terreiros de umbanda várias velas acessas, e de várias cores, mas afinal, faz diferença ao invés de acender uma vela de cor branca para Oxalá, acender uma verde? O que acontece?
Sobre a utilização das velas pretendo falar em breve, mas por agora, falaremos das cores nos rituais religiosos.
O que é Cor?
Cor é como o olho (dos seres vivos animais) interpreta a re-emissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível.
A Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido diferentemente por diferentes pessoas (ou outros seres vivos animais), ou seja, cor é um fenômeno fisiológico, de caráter subjetivo e individual.
As cores percebidas pelo olho humano dividem-se em três tipos e respondem preferencialmente a comprimentos de ondas diferentes de luz.
Temos cones (nos olhos) sensíveis aos vermelhos e laranjas, aos verdes e amarelos e aos azuis e violetas.
Olho Humano
O olho humano é um mecanismo complexo desenvolvido para a percepção de luz e cor.
É composto basicamente por uma lente e uma superfície fotossensível dentro de uma câmera, que pode grosseiramente ser comparada a uma máquina fotográfica.
A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os estímulos luminosos.
A íris (parte externa colorida) comanda a abertura e o fechamento da pupila da mesma maneira que um diafragma.
O interior da íris e da coróide é coberto por um pigmento preto que evita que a luz refletida se espalhe pelo interior dos olhos.
O interior do olho é coberto pela retina, uma superfície não maior que uma moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do