As contribuições da psicomotricidade no desenvolvimento de alunos com dificuldades de aprendizagem
Bruna Böhs da Silveira1
Resumo
O presente artigo tem como intuito salientar os benefícios da psicomotricidade em relação aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Do mesmo modo, este traz em seu contexto as concepções de autores sobre o jogo, tendo em vista sua ligação direta com o brincar. Dando seguimento ao enfoque da psicomotricidade educativa será abordada a fundamentação do que é o psicomotricidade através de uma teoria embasada em autores como Lapierre, Aucouturier, Negrine, entre outros que venham a complementar o assunto em questão. Contudo, o objetivo é mostrar o quanto à psicomotricidade pode auxiliar os educadores em sala de aula e viabilizando ao aluno o momento de prazer, que é o brincar, estimulando assim o aprimoramento da criatividade, autonomia e autoestima, para que o mesmo possa ultrapassar suas dificuldades e evoluir junto a sua aprendizagem de forma significativa.
Palavras-Chave: Psicomotricidade, jogo-brincar, aprendizagem, dificuldades, contribuições.
INTRODUÇÃO
É no decorre da década de 1970, que se começa a pensar na psicomotricidade educativa, tendo em vista que está era voltada puramente para a área clínica. Este foi um marco importante, pois desde então a psicomotricidade tem sido vista como mais uma ferramenta pedagógica, a que todas as crianças podem ter acesso, não só aquelas que apresentam déficit.
A psicomotricidade relacional, ganha vida com os franceses Lapierre e Aucouturier. Esta se baseia em oportunizar ao sujeito explorar as habilidades do seu corpo através do jogo simbólico, do lúdico, da interação com o meio. Ela vê o sujeito como um todo, um ser que possui vivências, conflitos, emoções e medos que podem expressar-se por meio do jogo (brincar).
Durante a história a psicomotricidade teve momentos distintos em denominados períodos como: continuador, inovador e da ruptura.
O período