As Constitui Es Dos Conventos Femininos De Clarissas
Esta comunicação busca demonstrar uma análise sobre as instituições religiosas de ordens clarissas e franciscanas do período moderno, como eram as regras que pautavam a vida das religiosas, e o modelo designado a estas. Sendo que antes, é preciso compreender que para a fundamentação da pesquisa, fontes de registros paróquias foram utilizadas. Livros como “O
Concílio de Trento da Igreja Católica” de 1545-63, “A perfeita religiosa e thesouro de avisos, e documentos espirituaes: com hum Tratado de Meditações devotas do amor de Deus” de
1615 e o “Livro Primeiro da portarias e Ordens Episcopais. Título E-238: Regra das religiosas do Convento da Nossa Senhora da Conceição da Ajuda”, de 1750. Essas três fontes mencionadas formam um corpo de dados importantes para construir os estudos da dinâmica e também do Estado das populações do período moderno. Compreende-se que no período colonial, por exemplo, o registro paroquial possuía um caráter religioso, tendo e exercendo força para cada indivíduo, inclusive aqueles que tentavam pautar sua vida dentro dos padrões da Igreja. Pesquisadores utilizavam em seus trabalhos os registros paroquiais, um exemplo foi o sociólogo Gilberto Freyre. Tais pesquisadores buscam traçar o perfil da sociedade analisada, recorrendo assim a tais fontes que possuíam uma forte potencia. (PINSKY, LUCA,
2009:144);
Esta comunicação busca demonstrar através das fontes normativas, o perfil e o modelo de conduta designado para as religiosas. A historiografia tem se ocupado muito pouco com a questão em pauta, tendo a desenvolvido para o Convento de Santa Tereza no Rio de Janeiro e para o Convento de Santa Clara no Desterro na Bahia, por exemplo. Assim, diante da ausência de pesquisa para outros conventos, propõe-se uma análise sobre as diferentes regras que direcionavam os Conventos de ordens Franciscanas e Carmelitas, preenchendo as lacunas
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