As concepções: inatista, ambientalista e interatcionitista

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Inatista

A concepção inatista parte do pressuposto de que os eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais e/ou importantes para o desenvolvimento. Já se encontram basicamente prontas e em sua forma final por ocasião do nascimento, sofrendo pouca diferenciação qualitativa e quase nenhuma transformação ao longo da existência.
As origens da posição inatista podem ser encontradas, de um lado, da Teologia: Deus, de um só ato, criou cada homem em sua forma definitiva. O destino individual de cada criança já estaria determinado pele “graça divina”.

Ambientalista
A concepção ambientalista atribui um imenso poder ao ambiente no desenvolvimento humano. O homem é concebido como um ser extremamente plástico, que desenvolve suas características em função das condições presentes no meio em que se encontra. Na verdade, são os estímulos presentes numa dada situação que levam ao aparecimento de um determinado comportamento. Os indivíduos buscam maximizar o prazer e minimizar a dor. Manipulando os elementos presentes no ambiente- que, por esta razão, são chamados de estímulos- é possível controlar o comportamento: fazer com que aumente ou diminua a frequência com que ele aparece; fazer com que ele desapareça ou só apareça em situações consideradas adequadas; fazer com que o comportamento se refira etc.
Interacionista
A concepção interacionista de desenvolvimento apoia-se, portanto, na ideia de interação entre organismo e meio e vê a aquisição de conhecimento como um processo construído pelo individuo durante toda a sua vida, não estando pronto ao nascer nem sendo adquirido passivamente graças ás pressões do meio.
É através da interação com outras pessoas, adultos e crianças que, desde o nascimento, o bebê vai construindo suas características (seu modo de agir, pensar, de sentir) e sua visão de mundo (seu

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