As Colônias da América: diferenças e proximidades em prática.
Inicialmente, os contatos se deram sem grandes conflitos e só após a morte do governante Asteca, Montezuma, em 1520, é que se iniciou uma guerra aberta entre Espanha e México. Hernán Cortez, o responsável pela empresa da conquista da região para a Espanha, já havia conseguido a aliança de quase todas as etnias que compunham o Império e que, dessa forma, eram exploradas pelos Astecas. Sendo assim, em meados de 1521, Tenochtitlán foi retomada pelos Espanhóis que haviam sido expulsos e, em 1525, totalmente destruída para que por sobre seus escombros fosse construída a capital do Vice-Reino da Nova Espanha: a Cidade do México.
Depois da conquista do Império Asteca (também chamado, como já foi referido, de México), os Espanhóis rumaram para o sul e, só depois de muita luta, no final do século XVI, conseguiram conquistar a península do Yucatán, região habitada pelos Maias, que não estavam subordinados aos Astecas e que também não estavam unidos em nenhum tipo de país ou Império, sendo assim, tornaram sua conquista um empreendimento bem mais trabalhoso.
A conquista da América mudou as concepções existentes até então de que os autóctones ameríndios seriam algo abaixo dos seres humanos, na medida em que não eram “civilizados”. A conquista de um Império tão elaborado quanto o Asteca (cuja organização interna era mais bem organizada do que a organização interna de muitos Reinos europeus da época) provou ao mundo e, em especial à Igreja, que os povos da América eram sim humanos. Essa comprovação se deu através da vitória dos argumentos do Frei Bartolomé de Las Casas, que acreditava no fato dos ameríndios serem criaturas passíveis de salvação e que, portanto, deveriam ser catequizados na fé Cristã. Porém havia quem declarasse que os índios eram macacos belicosos e que, por isso, precisavam ser destruídos.