As cidades egípcias

AS CIDADES
EGÍPCIAS
A agricultura se desenvolveu no vale do rio Nilo, sustentada pela cheia anual que trazia água e um rico depósito de limo. Nesse vale as primeiras comunidades de camponeses cresceram e prosperaram, sendo que, no início, elas eram independentes e autônomas, sendo posteriormente unificadas sob um único governo.

Comunidade à margem do Rio Nilo

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Muitos vestígios das antigas cidades egípcias foram apagados pela negligência dos primeiros arqueólogos, que buscavam apenas objetos de arte que tivessem valor financeiro e pudessem ser comercializados para museus.

Pintura egípcia

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As civilizações mais antigas viviam períodos de glória e derrota, visto que viviam em disputa entre si, para que se comprovasse a supremacia política, sendo que poucos vestígios das cidades restaram desses confrontos. O que permaneceu de mais relevante foram os monumentos religiosos e fúnebres e, muito raramente, palácios de monarcas divinizados.

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No Egito, encontram-se restos interessantes de um grupo de habitações construído para alojar os trabalhadores que haviam de erguer a pirâmide de Sesóstris II (1897-1879 a.C.).
Esta é a cidade de Illahun (Kahun), talvez o exemplo mais antigo que traduza uma organização habitacional. Tinha características bastante regulares, segundo um traçado geométrico que reunia as pequenas habitações em blocos retangulares, separadas por ruas muito estreitas para facilitar o acesso às diversas células e que serviam ao mesmo de canais para o escoamento das águas das chuvas e dos despejos.

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As pequenas casas, ou células, eram constituídas por habitações minúsculas à volta de um pátio fechado. Havia-as de vários tamanhos, certamente de acordo com a hierarquia dos ocupantes. O conjunto da cidade formava um retângulo fechado, rodeado por taipas e protegido por um fosso. A vida devia decorrer nesses minúsculos pátios e terraços, aos