Artistas plasticos
Antes de completar 15 anos de idade, Monet já era conhecido sua cidade, pois os retratos de personalidades importantes que ele fazia começavam a ficar famosos.
Ainda jovem, Monet tinha como referêcia o artista japonês Hosukai e o pintor EugèneBoudin, que o estimulou e fez com ele uma exposição em Rouen, em 1856. Essas duas formas de arte, o atraem para a luz e a cor, fazendo com que abandone a preocupação com os contornos.
Boudin, pintor de marinhas, mostra-lhe o encanto das águas, dos céus e das flores, que Monet conservará até o fim da vida. Seus primeiros quadros importantes, anos mais tarde, retratariam figuras ao ar livre. Um retrato de sua esposa, Camille, será uma das poucas telas de Monet em que a figura humana predominará.
Em 1857, vai a Paris e freqüenta a Academie Suisse, onde conhece Pissarro, amizade que manterá por toda a vida. Um breve período de interrupção na sua carreira, quando prestou serviço militar na Argélia, serviu para despertar-lhe maior interesse pela luz e pela cor do norte da África.
De volta a Paris, freqüentou o ateliê de Charles Gleyre, onde entrou em contato com Renoir, Sisley e Bazille. Em 1871, a guerra franco-alemã levou-o a mudar-se para Londres, onde freqüentou os museus e descobriu a obra de Turner.
Monet preocupou-se, cada vez mais, em só pintar objetos nos espaços abertos, sejam flores, sejam catedrais, mas não em função de suas formas: estas se originam da luz, que o artista procura captar. Cor e luz devem criar a forma e o espaço; este último é abandonado como fator estrutural. Monet fragmenta sua pincelada, clareando e avivando sua paleta. Em sua luta por captar a luz, reproduz a mesma cena inúmeras vezes, em horas diferentes do dia, cada uma sob uma nova luminosidade.
Algumas obras:
* Estuário do Sena * Impressão, Nascer do Sol * Camille * O vestido verde * A floresta em Fontainebleu * Mulheres no Jardim * Navio deixando o cais de Le Havre * O molhe de Le Havre