Artigos
Alcione Moreno
V - Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita
ÍNDICE
A Glândula Pineal
Introdução Anatomia Histologia e Ultra-estrutura Bioquímica, Secreção e Biossintese Efeitos Fisiológicos
Sono Doenças Neurológicas Sistema Imunológico Câncer Distúrbios Psiquiátricos Analgesia e Stress Metabolismo Intermediário Outras Manifestações Clínicas Sistema Reprodutor Sexualidade 03 04 05 06 07 07 07 07 07 07 07 07 07 08 08
A Glândula Pineal e Outras Doutrinas
Doutrinas Orientais Numerologia O Paradigma da Yoga Cromologia
09 10 11 12
A Glândula Pineal e Espiritismo Conclusão Referências Bibliográficas
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A GLÂNDULA PINEAL
Introdução
A glândula pineal tem a forma de um cone de pinha (pinea) e no adulto mede 8 mm de comprimento por 4 mm de largura e pesa 0,1 a 0,2 gramas(11). Apesar de sua anatomia tão discreta está sempre envolta por um misticismo. Citada em várias doutrinas, desde 3.000 anos a. C. na Yoga, no esoterismo, na numerologia ela aparece com alguns pontos em comum do conhecimento humano. No ocidente foi descrita pela primeira vez por Herophilus de Alexandria, por volta do ano 330 a. C., e foi reconhecida como uma glândula por Galeno, em Roma(30), que introduziu o termo "Konareon" para a pineal, pela estrutura em forma de um cone de árvore de pinha, "Pineal" é derivado do latim pinealis, que significa cone de pinha. A glândula Pineal também é conhecida como epífise, mas este termo é muito parecido com Hipófise, que é outra glândula do sistema endócrino, podendo dar margem a confusões, prefiro chamá-la de pineal, por ser mais aceito no campo científico, e também evitando equívocos. Versalius, no século XVI, descreveu elaboradamente a topografia e a consistência da glândula.(30) Descartes, no século XVII, atribuiu a pineal como sendo o ponto de união da alma ou espírito ao corpo biológico.(10)(Figura 1)
Figura 1 - Pineal de Descartes (28)
O Espiritismo no século XIX a coloca como importante região