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2193 palavras
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ARTIGO DE REVISÃO HIDRATAÇÃO INTRAOPERATÓRIA EM NEONATOS
Natalia Duarte Costa
Centro de Ensino e Treinamento Universidade Federal de Pelotas
RESUMO
Objetivo: Revisar os principais conceitos referentes à terapia hídrica intraoperatória em neonatos, enfatizando as particularidades fisiológicas desses pacientes em relação ao balanço hídrico. Metodologia: Revisão da literatura, através da pesquisa em livros-texto clássicos de referência, bem como da busca ativa em bases de dados como o PubMed, National Library, Lilacs e Medline. Conclusão: Neonatos possuem peculiaridades fisiológicas que devem ser levadas em consideração durante a hidratação intraoperatória. A infusão de glicose e o controle da glicemia são essenciais nesse período, pelo risco aumentado de hipoglicemia e hiperglicemia, ambas com efeitos deletérios. O jejum e as necessidades diárias devem ser repostas com solução contendo glicose e as perdas transoperatórias com cristalóide isotônico.
Palavras-chave: Terapia hídrica; perioperatório; neonato; hipoglicemia; hiperglicemia; cristaloide; coloide.
INTRODUÇÃO
O manejo hidroeletrolítico em recém-nascidos (RN) ainda é um desafio para os anestesiologistas.
Esses pacientes são mais suscetíveis à desidratação, hiponatremia e hipoglicemia, devido a peculiaridades da fisiologia renal, da composição corporal e do metabolismo da glicose. 1, 5
Cabe ao anestesiologista a reposição das perdas referentes ao jejum, manutenção, sangramento transoperatório, perdas para o terceiro espaço e outras possíveis perdas durante o ato cirúrgico.
Nesse artigo, serão revistas as principais características fisiológicas do período neonatal envolvidas no balanço hídrico, as necessidades referentes ao jejum, manutenção e perdas insensíveis perioperatórias, bem como a escolha da solução hídrica mais adequada para tais reposições.
MATERIAIS E MÉTODOS
A revisão da literatura foi realizada através da busca em livros-texto de referência em anetesiologia, neonatologia e