Artigo
O nosso mundo está em processo de transformação estrutural desde há duas décadas. É um processo multidimensional, mas está associado à emergência de um novo paradigma tecnológico, baseado nas tecnologias de comunicação e informação, que começaram a tomar forma nos anos 60 e que se difundiram de forma desigual por todo o mundo. Nós sabemos que a tecnologia não determina a sociedade: é a sociedade. A sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que utilizam as tecnologias. Além disso, as tecnologias de comunicação e informação são particularmente sensíveis aos efeitos dos usos sociais da própria tecnologia.
A história da Internet fornece-nos amplas evidências de que os utilizadores, particularmente os primeiros milhares, foram, em grande medida, os produtores dessa tecnologia.
A comunicação em rede transcende fronteiras, a sociedade em rede é global, é baseada em redes globais. Então, a sua lógica chega a países de todo o planeta e difunde-se através do poder integrado nas redes globais de capital, bens, serviços, comunicação, informação, ciência e tecnologia.
A gestão do conhecimento pessoal e das competências, bem como a gestão da infra-estrutura do conhecimento para a organização do corpo profissional que suporta o conhecimento dos trabalhadores, é crucial na necessária aprendizagem para uma economia do conhecimento.
Dado o contexto social, a necessidade de escolas, uma instrução mais elevada, um desenvolvimento profissional e uma aprendizagem no contexto empresarial, são mudanças necessárias e óbvias.
As tecnologias de informação e de comunicação são ferramentas necessárias, mas apenas sob formas apropriadas que levarão as pessoas a aprender e a trabalhar numa economia do conhecimento. (Manuel Castells, A sociedade em Rede – Do conhecimento à ação Política).
Num contexto empresarial, os benefícios de uma