Artigo
Daniel Reis Maia Santiago e Marco Túlio Duarte Gibim
1. Resumo Este artigo trata das dificuldades encontradas por grande parte das empresas de pequeno porte ao tentar sobreviver sem a metodologia de gestão de projetos, e descreve também as vantagens e sugestões para aplicação das áreas de conhecimentos integradas de forma a alcançar a maturidade em gestão de projetos. 2. Introdução A escolha deste tema advém da constatação de que algumas organizações de pequeno porte enfrentam dificuldades em lidar com problemas na área de gerenciamento de projetos, apesar de todo o conhecimento cientifico já definido nesta área. O livro base sobre gerenciamento de projetos, PMBOK, reúne a soma dos conhecimentos divididos em nove áreas de conhecimentos integrados: escopo, prazo, custo, qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos, suprimentos e integração, considerando-se não só os processos de iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento, como também os princípios e práticas geralmente aceitos e aplicáveis. Segundo o PMBOK, projeto pode ser definido como “um empreendimento temporário com objetivo de criar um produto, serviço ou resultado único”. “Temporário” significa que cada projeto tem um começo e um fim bem definidos. “Produto, serviço ou resultado único” significam que o produto, ou serviços produzidos são, de alguma forma, diferentes dos outros produtos, serviços.
Dada a definição acima, projetos são diferentes na essência e, portanto, gerenciados de formas distintas dentro das organizações.
3. Gestão de Projetos na prática Para se alcançar o sucesso de um projeto é necessário organização e o cumprimento do prazo e dos custos orçados, devendo este satisfazer o cliente final. Mas é muito importante também, a clareza dos objetivos, um bom fluxo de informação, uma boa comunicação, planejamento das tarefas, recursos humanos adequados e motivados, acompanhamento e uma