ARTIGO
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
TEORIA E TÉCNICA EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA
CAMILA RAMOS MOSENA
PUBLICIDADE INFANTIL: O ESTÍMULO AO CONSUMO EXCESSIVO DE ALIMENTOS
LEONARDO CARVALHO
Cuiabá -MT
2015
Resumo
Este artigo aborda a problemática da publicidade de alimentos considerados não saudáveis, que correspondem a mais da metade das publicidades dirigidas às crianças brasileiras. Seus altos investimentos a fim de fidelizar o público infantil, fogem do controle social, bem como confronta padrões estabelecidos pelas normas legais que protegem as crianças das relações de consumo. A criança é muito sensível às práticas de marketing. A problemática fica ainda maior quando a publicidade estimula padrões de consumo alimentares não saudáveis.
Palavras-chave: Publicidade ilícita. Obesidade. Consumo Infantil
Introdução
A publicidade teve seu surgimento na Inglaterra, no século XV, através de anúncios religiosos da época. Desde então, com o crescimento da concentração monopolística, dos mecanismos do mercado e de sua livre iniciativa, bem como o desenvolvimento dos meios de comunicação em massa, (inicialmente pelos jornais e periódicos, depois pelo rádio e em seguida pela difusão da televisão), a publicidade obteve relevante crescimento.
A publicidade frente ao consumidor infantil demonstra a preocupação de fazer menção a determinado assunto, em face de a criança ser considerada pessoa em desenvolvimento e vulnerável mediante as relações de consumo. A ideia central é analisar a publicidade no seu todo, dando enfoque à publicidade de alimentos, que possuem o objetivo de envolver e induzir a criança, já considerada como importante consumidora, com ativa participação no mercado de consumo. Essa problemática insere-se no Brasil dentro de um quadro jurídico de especial proteção da criança como consumidora, na qual suas consequências são de suma importância para o Direito.
Desenvolvimento Quando tratamos de qualquer