Artigo
Por Cristina Santos.
Já diz a nossa Constituição Federal de 1988 que todo cidadão brasileiro tem direito a saúde. Pautados nesse premissa o nosso governo criou e instituiu o SUS (Sistema Único de Saúde), que aponta como um dos seus príncipios básicos garantir a universalidade no atendimento gratuito independente de classe social, raça, idade, sexo, etc.
O problema é que não está á nossa disposição, brasileiros, o mínimo que um serviço de saúde pode oferecer com os recursos que o governo dispõe. Os gastos públicos são imensos, o desperdício corre a uma larga e vasta massa derrotadora do sistema.
O poder público tem dinheiro para oferecer um serviço de saúde pública digna de uso dos brasileiros, o "mal" está na administração, ou seja, não há gestão com competência, ética, eficiência e eficácia dentro dos órgãos públicos federais, estaduais e municípais.
E nós, brasileiros, que somos massacrados pelos altos valores em impostos e tributos, para tentar garantir uma assistência à saúde, recorremos aos famosos planos de saúde privados. Este, por sua vez, nos oprimem com seus altos valores, baixa na qualidade da rede credenciada. Dá para acreditar que a inflação dessas operadoras superam a inflação da economia nacional?
As agências reguladoras tentam organizar o cenário, contudo o que podemos ver é que em um futuro não muito distante os planos de saúde tornarão um grande monopólio? Se formos a SP já existe uma operadora que está comprando todos os planos de saúde de várias regiões e da própria SP. Cadê a agência?
Praticamente todos os dias ao ligarmos a TV e assistirmos o noticiário vemos desvio de verba pública em X hospital, valores na casa de 1 bilhão em remédios jogados na lata de lixo e ainda tentam nos convercer que o problema é dinheiro na saúde pública?
Gestão eficiente e ética são dois de muitos pilares escassos no poder público.
Nós, reles mortais e cidadão brasileiro, temos que participar com valores exorbitantes direcionados