Artigo
No atual contexto empresarial, marcado pela crescente competitividade, as organizações estão, cada vez mais, buscando diferenciais para que possam se destacar e sobreviver. Um desses fatores consiste no capital intelectual e, visando a valorização do mesmo, as tais empresas necessitam investir na aprendizagem organizacional como forma de acompanhar o acelerado processo de mudança e inovação. Com os avanços tecnológicos impactando diretamente no cenário empresarial é necessário que as empresas desenvolvam continuamente a capacidade de transformar informações em conhecimentos. Nesse sentido, Davenport (2002) afirma que a informação é uma arma estratégica para a competitividade global e a sua gestão consiste num conjunto de atividades voltadas à busca, obtenção, tratamento e agregação de valor, além da disponibilização e uso de retroalimentação de informações passadas, gerando assim novos conhecimentos. Compreende-se assim, que as empresas necessitam estimular continuamente a aprendizagem, através de programas de capacitação e treinamentos voltados a um único objetivo: preparar seus colaboradores para o mundo dos negócios com intuito de concorrer fortemente com o mercado competitivo. Sobre isso, Rodriguez (2006, p. 75) afirma que "estamos na chamada era do conhecimento, na qual a principal vantagem competitiva de uma organização reside na sua capacidade de aprender e transformar rapidamente essa aprendizagem em ação". Considerando o panorama apresentado, o presente artigo tem por objetivo investigar o processo de aprendizagem espontâneo e a geração do conhecimento. Acredita-se que tal estudo poderá contribuir com importantes insights sobre o tema. Para isso, será adotada como metodologia a pesquisa bibliográfica.
O Aprendizado para as mudanças organizacionais
Diante de um cenário atual, de mudanças constantes, instável, turbulentos, de incertezas e fortemente concorrencial, as organizações