Artigo

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
CAMPUS JARAGUÁ DO SUL-SC
DICIPLINA: PORTUGUÊS
PROFESSOR: MARCIO MAIESKI
ALUNA: MICHELLE A. S. DA LUZ
ARTIGO CASO VERÍDICO ENTRE SUJEITO E ESCOLA; por Michelle Amaral soares da Luz.

EDUCAÇÃO PROGRESSO OU REGRESSO?
Na escola temos um espaço de socialização, de integração do ser humano na sociedade, isto é fato, mais até que ponto. Esse limite é variável, conforme alunos, docentes, professores, suas bases políticas, culturais, sociais, em que sociedade estejam inseridos, quais os planos pedagógicos de tal instituição e até que ponto a comunidade e os pais estão envolvidos, contudo tais fatores devem interferir, por que a escola não pensa, é pensada pelos sujeitos. Observamos e avaliamos tais argumentos, porém, nos veio um fato que acreditamos que venha a calhar com o tema abordado aqui;
Na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, no ano de 1988, uma menina chamada Pricila, que tinha 8 anos de idade, estudava na Escola Municipal Rolândia que se situava no bairro Xaxim, estava na segunda série do ensino primário, e morava com sua avó, que a criou até atingir sua maioridade. Sua avó estava doente, psicologicamente abalada, por sair de um casamento de 31 anos, se vendo com uma criança para criar e tendo que enfrentar o mercado de trabalho pela primeira em sua vida aos 45 anos de idade.
Em certo dia ao assistir um filme, a menina se emocionou e caiu em lágrimas, sua avó silenciada observava, até que em um surto, uma crise de nervos, bateu em sua neta na face, dizendo-lhe que agora teria motivos reais para chorar. Porém, mal sabia ela que isso teria uma grave conseqüência. No dia seguinte a menina se aprontou e foi a aula, mais lá chegando sua professora percebeu as marcas em seu rosto, a chamou em particular e perguntou o que havia acontecido, a menina envergonhada, disse ter caído da escada. Prontamente a professora não acreditou em sua versão do ocorrido e logo se pronunciou levando-a a direção, que por sua vez