Artigo

O nosso artigo é sobrea biologia evolutiva na ciência da biodiversidade, conservação e política. Para começar vamos falar sobre os biólogos evolucionistas. O conhecimento da biologia evolutiva tem um garnde potencial para melhorar a ciência da biodiversidade, conservação e política, mas apesar disso os biólogos evolucionistas têm dedicado atenção limitada para essas implicações. Do mesmo modo, muitos pesquisadores na ciência da biodiversidade tem subestimado a fundamental relevância da biologia evolutiva.
Biólogos evolucionistas devem estar predispostos à ideia de que a biologia evolutiva é diretamente relevante para a ciência da biodiversidade, e que pode ter um enorme valor prático guiando esforços de conservação, melhorando a sustentabilidade e o bem estar humano. A evolução, portanto, promove um contexto e uma base para analises comparativas de biodiversidade, e suas implicações por todos os níveis da organização biológica.
Atualmente, no entanto, a biologia evolucionista tem comparativamente menos impacto no plano de conservação e desenvolvimento da sustentabilidade. Essa deficiência pode simplesmente refletir a limitada participação dos biólogos evolucionistas – em comparação com, por exemplo, ecologistas e economistas ambientais – nas discussões em andamento sobre conservação e gestão da biodiversidade.
Os autores do nosso artigo acreditam que biólogos evolucionistas podem, e devem, se tornar mais amplamente e efetivamente engajados no andamento do dialogo da biodiversidade. E o principal objetivo deles com esse artigo é resumir e ilustrar algumas das maneiras em que a biologia evolutiva é diretamente relevante para a ciência da biodiversidade. A discussão é organizada em quatro áreas:
(1) Descobrindo e documentando a biodiversidade;
(2) entendendo as causas da diversificação;
(3) avaliando as responsabilidades evolutivas para os distúrbios humanos;
(4) implicações para comunidades ecológicas, ecossistemas, e humanos.

Descobrindo e documentando a