ARTIGO

696 palavras 3 páginas
A tão falada norma culta que muitos escritores ainda querem impor, não se faz reconhecida por muitos profissionais conhecedores da verdadeira norma culta falada no Brasil. Não se pode falar de erro, se a forma de linguagem usada é perfeitamente entendida e usada pela maioria. Esse abismo irá continuar enquanto os defensores da gramática tradicional se recusarem a acompanhar os avanços da linguagem. É preciso identificar a verdadeira língua falada e escrita pelas pessoas cultas do Brasil, e que ela seja acessível e útil aos professores, alunos e falantes em geral. Sem o acesso a esta forma de linguagem, ficaremos a mercê da gramática tradicional, cultuada pelos perpetuadores do preconceito linguístico.
É preciso encontrar o ponto de equilíbrio entre a adequabilidade e a aceitabilidade, tudo vai depender da situação de uso da língua em que nos encontramos. a linguística é uma atividade científica essencialmente politizada.
Apesar de sua diversidade, a língua Portuguesa não deixa de ser nossa língua, porém cada individuo em seu meio/região, adapta-se à sua maneira de comunicação. Cada região tem suas qualidades e seus vícios de linguagem.

“As pessoas sem instrução falam tudo errado”.
Esse mito além de trazer um preconceito linguístico, vem acompanhado de um social, de que as pessoas de menor aquisição não sabem falar o português, não importa o quão letrado ele é, mas o fato de ser pobre vai fazer com que as pessoas olhem como se ele de nada soubesse.

Uma classe social desprestigiada, marginalizada, que não tem acesso à educação formal e aos bens culturais da elite sofrem um preconceito social. A língua que elas falam sofre o mesmo preconceito que pesa sobre elas mesmas, quando na verdade é apenas diferente da ensinada na escola

A supervalorização da língua escrita, combinada com o desprezo da língua falada, é preconceito. “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”.

o mero domínio da norma culta não é uma formação

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