Artigo
GESTÃO ORGANIZACIONAL NA ESFERA PÚBLICA
Sabemos hoje que existem apenas pequenas diferenças entre administração pública e administração privada. Ambas têm a finalidade da aplicação de modelos em excelência de gestão de qualidade que envolve a um ambiente competitivo, baseado na melhoria dos processos internos, na melhoria do atendimento as necessidades básicas das comunidades e principalmente na qualificação profissional. Mesmo assim, muitos de nossos funcionários públicos não entendem essa relação e diferenciam quando não há o que diferenciar, portanto, é preciso estar consciente de seu novo papel no mundo moderno em que hoje participamos tão globalmente.
Ao analisarmos as mudanças dos Gestores maiores da administração pública, observamos a baixa utilização de critérios analíticos para a escolha dos muitos profissionais que deverão compor as bases das diversas Secretarias, Instituições, Fundações e outros órgãos governamentais. É fato comprovado que a falta atual de uma política de recursos humanos também é, sem dúvida, um fator relevante que impede a construção de um perfil profissional adequado para os cargos que irão compor a administração pública nas suas mais diversas esferas, dando espaço para uma distribuição aleatória, sem critérios definidos por área competente para a ocupação desses cargos se baseando em muitas vezes em indicações políticas, às vezes até para atender necessidades deste ou daqueles sem, contudo, identificar requisitos e perfis necessários para os cargos e funções que se irá exercer. No entanto, é essencial que sejam desenvolvidos outros mecanismos para a seleção de servidores que possam “aferir competências”. O ideal é a combinação adequada e racional de proceder às nomeações utilizando critérios que garantam eficiência, comprometimento e responsabilização. Por que não aplicar uma Gestão Pública condizente com os novos ambientes que surgem, as novas tecnologias que aparecem, as novas necessidades