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Assim, percebe-se que os movimentos da pedagogia tradicional, da “escola nova”, da educação por condicionamento, da pedagogia crítica e por último da pedagogia da problematização, são expressões da realidade social de cada época onde há, atualmente, uma necessidade que a universidade deixe de ser exclusiva receptora e reprodutora de um conhecimento enlatado e engessado, passando a ser um ambiente que pessoas venham para fazer parte de um intercâmbio de conhecimento, onde quem ensina também aprende e quem aprende também ensina.
Ao tratar o aluno como agente social o professor desenvolve a próprio papel de instigador e promotor de uma educação crítica e questionadora, convencendo-se que a educação é diferente de escolarização, sendo esta associada ao plano da conscientização e socialização. Desse maneira, a intenção da educação de nível superior é que o aluno globalize e relacione os conteúdos da sala de aula com a realidade vivida, para tanto, exige-se a noção de interdisciplinaridade
Com a nova postura que o docente de nível superior assume, possibilita uma quebra de paradigmas e favorece a construção de novas realidades, pois a prática associada com reflexão sugere a criação de teorias e novos métodos voltados para um desenvolvimento crítico do ser. De modo que o indivíduo aprende no contato com os outros indivíduos, onde até os erros serão mais aproveitados e os acertos serão potencializados.
Portanto, a docência em nível superior requer do professor uma