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Inovação: o caminho do futuro
Inovação é um tema novo para a sociedade brasileira, pois se tornou efetiva ação de governo após a Lei nº 10.973/2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo - a conhecida Lei de Inovação.

Inovação resulta da influencia sobre o setor produtivo de um ambiente que produz ciência de ponta, tanto pelo meio acadêmico, ou em parcerias com empresas ou por iniciativas destas, puramente.
O tema foi reforçado pela Lei nº 11.196/05 (Lei do Bem), que estabeleceu incentivos fiscais a empresas, para que realizem pesquisa e desenvolvimento visando inovação tecnológica. Incentivos estes que variam de 20% a 34% dos valores dos projetos de P,D&I, enquadrados no conceito de inovação previsto na legislação.
Com esses instrumentos legais e disponibilização de recursos pelo governo federal, estados e iniciativa privada, o Brasil já investe entre 0,60% e 0,65% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em inovação, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, o grande agente incentivador da Inovação no País. Que possui em seu portfólio cerca de R$ 32,9 bilhões em investimentos até 2014, em setores como: agronegócio, saúde, energia, petróleo e gás, seguimento aeroespacial e de defesa, tecnologias da informação e comunicação (TICs) e sustentabilidade socioambiental.
O esforço do governo federal tem sido ampliado pelos estados, como é o caso de Espírito Santo, em que a Fundação de Amparo a Pesquisa do Espírito Santo – FAPES tem atuado fortemente nesta área, em parceria com o governo federal, aplicando mais recursos e contribuindo para integrar políticas e instrumentos para fomentar inovação de forma mais célere no setor produtivo.
Muitas empresas hoje também participam desse esforço de investir na busca por inovação, mas ainda segmentos que não o fazem ou o fazem em menor escala do que a necessária. Inovar está para a empresa, como capacitar está para um profissional; o seja, o