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Igualdade racial direto de todos. Essa Conferência também foi fruto do processo de luta de diversos segmentos do movimento social negro. A participação tanto de pessoas e instituições que aliam sua história de reivindicação de respeito e busca pela igualdade à atual política governamental quanto daquelas que a ela se contrapõem revela a amplitude do controle social. Nesse contexto, as posições divergentes que demarcam o debate plural e democrático impulsionaram a capacidade da sociedade civil de estabelecer alianças em torno de demandas urgentes, tão bem expressas no consenso pela aprovação do estatuto da Igualdade Racial na íntegra, com a garantia de Fundo Orçamentário; na reivindicação de orçamento específico para políticas públicas voltadas para a população negra; No clamor pela implementação urgente das políticas para as mulheres dos grupos étnico-raciais contidas no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres; e na exigência de combate imediato ao racismo institucionalizado. Neste rico espaço de “desconstrução” de relações raciais hierarquizadas, foi significativa a presença da juventude negra para formulação de políticas específicas. Igualmente importante foi à capacidade de diálogo e organização política de religiosa de matriz Africana reivindicando políticas de ação afirmativa e defendendo igualdade de tratamento. Deve-se acrescentar também, apesar de estarmos discutindo especificamente a questão racial brasileira, que e o combate ao racismo, para ser eficaz, não pode apenas se limitar a políticas especificas direcionadas a grupos diretamente descriminados racialmente. Pensando assim e imprescindível que haja políticas universais associadas e complementadas pelas especificas, dando suporte as outras, visando a ressocialização da sociedade brasileira, onde não somente os grupos discriminados sejam protegidos contra a descriminação racial, mas todos que pertençam aos grupos raciais que historicamente descriminam sejam