artigo
Síndrome de Burnout o “mal do século para os docentes”....
Resumo.
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.
O professor é um trabalhador que, muitas vezes, se submete a longas jornadas de trabalho, tem como responsabilidade transmitir o conhecimento que possui a um corpo discente nem sempre com vontade de aprender seus ensinamentos. Cotidianamente, pode haver desavenças entre os alunos, apartadas e conciliadas por ele, seus intervalos para descanso e alimentação costumam serem curtos, os salários que recebe, geralmente, não condizem com a quantidade de horas que se dedica ao trabalho. Muitas vezes pode ser vítima de violência dos alunos e/ou de outras pessoas. Essa gama de situações pode levá-lo a adoecimentos e a diversificados eventos acidentários.
Palavra-Chave= Esgotamento psicológico, físico e social do educador.
Introdução.
Estudo sobre a qualidade de vida, relacionada às questões de saúde vocal dos professores, identificou que a maioria desses trabalhadores apresenta voz boa (42,2%), apesar de razoavelmente satisfeitos com a voz e a qualidade de vida, os professores mostraram dificuldades na percepção do processo saúde-doença. Tornou-se evidente que há aspectos desfavorecidos da qualidade de vida e necessidades de saúde que podem