Artigo a empatia como facilitadora dos relacionamentos amorosos e as influ ncias da modernidade
541 palavras
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A Autora define a empatia como capacidade humana de inferirr e compartilhar os pensamentos e os sentimentos das outras pessoas. Isto quer dizer que a empatia seria ent„o uma capacidade de se colocar no lugar do outro, sentir-se como o outro se sente e pensar como o outro pensa. A empatia seria essencial para a sustentaÁ„o e bom funcionamento de um relacionamento.Buscando analisar mais o relacionamento, a autora se depara como sendo base dele o amor. A uni„o amorosa È algo que todos procuram, como podemos ver nos mitos gregos. E deles sabemos tambÈm que o amor pode tomar formas patolÛgicas e destrutivas ao contr·rio do que todos idealizamos. O amor, construÌdo culturalmente e tambÈm aquele que necessitamos biopsicolÛgicamente È um elemento que faz criar vÌnculos. Mas este elemento È complexo e tambÈm implica em dificuldades, como os da vida cotidiana a dois, que mais tarde ir„o gerar amadurecimento e crescimento pessoal para quem est· em um relacionamento. A empatia pode ajudar em tais dificuldades: a escuta e verbalizaÁ„o sensÌvel pode fornecer a este casal condiÁıes para que se construa a intimidade.
A autora coloca que modernidade influÍncia o nosso modo de nos relacionar e ter empatia, primeiro por que os avanÁos que est„o presentes na contemporaneidade ao mesmo tempo que nos colocam em uma perspectiva libertadora nos traem, como È o caso da facilidade em romper relacionamentos, da liberdade sexual, da infind·vel informaÁ„o,e da constante busca pela felicidade. Todos os anteriores dificultam a criaÁ„o de vÌnculos contando tambÈm que a sociedade atual n„o admite defeitos, tristezas e frustraÁıes, coisas que fazem parte do processo de se relacionar. Ela coloca tambÈm a reposiÁ„o de estereÛtipos de gÍnero por parte da mÌdia, que seria mais um fator que n„o d· condiÁıes para que a empatia exista nas relaÁıes.
Ent„o podemos observar que em uma sociedade de produÁ„o como a que nÛs vivemos, o relacionamento, a intimidade e a empatia j· n„o vem em primeiro lugar