ARTIGO ULBRA SEIDUC

Reconhecimento Etnicorracial, Inclusão Social e Digital: Uma Experiência de Trabalho na E.E.E.F. São João Batista pertencente a Comunidade de Remanescentes da Estância da Timbaúva – Formigueiro – RS

Por: Cleusa Oliveira Dornelles
RESUMO: A identidade não é fixa é constituída historicamente; e a nossa história sempre esteve vinculada ao eurocentrismo, ou seja, a nossa memória, a nossa história e o nosso passado, eram reflexo de nossos colonizadores – os europeus. E, durante muito tempo a escola e os livros didáticos, reproduziram no seio de nossa sociedade a história dos colonizadores, em detrimento, da história de nosso país. Durante e após os governos militares há um resgate da identidade brasileira através de eixos temáticos como: gênero, etnicorracial, de sexualidade, etc. Há um repensar da escola, das instituições políticas e governamentais, dos sindicatos, da luta da classe trabalhadora. Assim, as escolas, as associações comunitárias, os sindicatos e a organizações não governamentais, são fundamentais neste processo de resgate da identidade do povo brasileiro. As políticas de identidades passaram a ser conquistadas através dos grupos étnicos, de gênero, entre outros. A pressão política decorrente deste grupos fez com que os legisladores brasileiros, começasse a criar leis para que fossem asseguradas o direito destes grupos étnicos e de gênero. Haja vista a Lei nº 10.639/2013, que trata sobre a obrigatoriedade do ensino de História da África e da cultura afro brasileira nos currículos escolares. E, neste, teoricamente democrático, que são lançadas essas discussões: de gênero, etnicorraciais, e sobre a sexualidade. Portanto, a escola precisa capacitar seus profissionais da educação para aturarem na diversidade, com a diversidade e para a diversidade. É neste contexto que, optou-se por trabalhar na Escola Estadual de Ensino Fundamental São João Batista, pertencente a Comunidade de Remanescentes da Timbaúva, na cidade de Formigueiro – RS, com Inclusão Social e