ARTIGO Romance modernista brasileiro
CENTRO DE HUMANIDADES “OSMAR DE AQUINO”
DEPARTAMENTO DE LETRAS E EDUCAÇÃO
ROMANCE MODERNISTA BRASILEIRO
Andréia Rafael de Araújo
Erenilson Paulo de Lima
Josiane Viana Pereira da Silva
Roberto Pereira da Silva
GUARABIRA
2014
Resumo: Nesse trabalho será exposta a importância do romance especificamente no período modernista, abrangeremos desde as origens desse movimento, com a Semana de Arte Moderna, o contexto histórico em que se insere, também as características vigorantes desse estilo literário, até os autores e obras que mais se destacaram nessas fases. Também será apontada uma breve análise de fragmentos de três obras de cunho modernista. Para tal façanha nos apoiaremos nos teóricos: Massaud Moisés, Alfredo Bosi, entre outros.
Palavras-chave: Modernismo, romance, autores e obras.
Introdução Para uma compreensão nítida do Modernismo, é preciso colocar ênfase nos precedentes que se tornaram motivos para o desenvolvimento de tal: a Semana de Arte Moderna, que com intuito de revolucionar a literatura no Brasil, ganhou notoriedade no país e acabou culminando o Modernismo. Após tal acontecimento deu-se início a primeira fase, das três modernistas, em meio à politicagem do café-com-leite e das crises econômicas. Cada geração apresenta-nos aspectos particulares, mas sabemos que alguns temas são: o cotidiano, a máquina, a sociedade, a política, a burguesia e os problemas sociais. O objetivo dos autores modernistas era nada mais que criar uma literatura literalmente brasileira, por isso o nacionalismo também é uma marca forte. Voltando-nos para o romance podemos dizer que o período mais rico desta produção foi a segunda geração com o Romance de 30, tratando de assuntos regionalistas, como: a seca e a miséria, no caso dos nordestinos. Autores modernistas que mais se realçaram nas três fases foram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Raquel de Queirós, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, entre outros.