Artigo rmn emcompostos organicos

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A espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) desponta como uma das mais importantes técnicas analíticas da atualidade. Certamente, um de seus principais diferenciais reside na diversidade de suas aplicações.
Dentre as principais áreas de interesse, destacam-se os setores de petróleo & biocombustíveis; alimentos; quimiometria e RMN unilateral. A ressonância magnética nuclear com ímãs de baixo campo magnético e baixa homogeneidade vem tomando um papel importante dentro do meio acadêmico nos últimos anos. Esse tipo de aparelho já vem sendo usado pelo setor industrial, principalmente na área de controle de qualidade de alimentos desde a década de 60 e teve sua importância renomada no setor petroleiro a partir da década de 80. Entretanto, é a partir dos anos 90 que um novo aparelho de baixo campo pesando cerca de 2,5 kg tem sua configuração estabelecida. A sonda (imã e bobina de excitação e detecção) do RMN unilateral (tipo NMR-MOUSE) consiste em dois magnetos com magnetização anti-paralela produzindo o campo magnético B0, com as linhas de campo magnético sendo projetadas para frente de ambos os ímãs. A bobina de RF é posicionada no gap entre os dois magnetos de forma que o campo magnético polarizado estático B0 e o campo de radiofreqüência (RF) B1 são aproximadamente ortogonais, um em relação ao outro. Esse novo tipo de RMN remoto permitiu uma configuração de baixo volume e massa, e conseqüentemente, uma grande portabilidade. Este conceito tem sido usado na detecção de umidade no solo, análise de alimentos, diagnósticos biomédicos, inspeção de borracha, polímeros, objetos de herança cultural, como sensor em testes laboratoriais, estudos da degradação ou envelhecimento de materiais com o tempo para alcançar predições de tempo de vida. Essa nova tecnologia vem se popularizando e novas aplicações vêm sendo

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