Artigo Responsabilidade Social Na ISO

As normas de gerenciamento ISO da terceira geração:
Responsabilidade Social Corporativa
Jorge Emanuel Reis Cajazeira
Gerente Corporativo Excelência Empresarial – Suzano BahiaSul
Coordenador Grupo Tarefa de Responsabilidade Social Corporativa – ABNT

INTRODUÇÃO
O comportamento dos consumidores e suas manifestações relacionam-se com os momentos diferentes da história da humanidade, além das características e influências sociológicas e culturais das regiões e países em que vivem.
Em um cenário de economia global os consumidores estão cada vez mais direcionados a solicitarem das empresas compromissos sociais. Pesquisas realizadas pelo “Environics
International” e conduzidas sobre cerca de 25.000 consumidores em 23 países conclui que 67% dos consumidores americanos estão dispostos a punirem empresas socialmente incorretas, na
Europa 53%, África 37% e América Latina 31%.
No Brasil o Instituto Ethos realizou duas pesquisas em 2000 e 2001 em nove regiões metropolitanas do país, envolvendo 1002 pessoas entre 18 e 74 anos, com base nas cotas do
IBGE. O levantamento brasileiro faz parte da pesquisa The Millennium Poll on Corporate Social
Responsability coordenada pelo Environics Internacional. As conclusões apontam para o tratamento justo com os funcionários e a ética nos negócios como o fator preponderante do consumidor para julgar a qualidade de uma Organização.
Os dados internacionais e nacionais demonstram a crescente preocupação mundial em torno do assunto, seguindo esta tendência, inclusive, o Prêmio Nacional da Qualidade instituiu o seu oitavo critério denominado SOCIEDADE, já em 2003.
Para conceituar Responsabilidade Social as definições disponíveis para o assunto podem ser assim analisadas:
• Não existe uma única definição, não há consenso mesmo em como denominar o assunto.
Termos mais utilizados: “Cidadania Corporativa”, “Desenvolvimento Sustentável”, “Ética
Corporativa”, “Responsabilidade Social Corporativa”.
• O World Business Council on Sustainable Development