ARTIGO POS MUSICA Parte 2
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pertencem ao seu grupo social como também em suas festividades de nascimento e matrimônio. Mesmo que para essa produção musical os indivíduos dessa comunidade não se valessem das técnicas da elaboração, nem do conceito de arte musical, esses a produzem sem nenhuma normalização de técnicas propriamente ditas. Além do uso da música para fins rituais ou de festividade, no Brasil, por exemplo, no período que compreendeu a ditadura militar, a música funcionou como um instrumento catalisador de ideologias, como suporte para discursos de protestos contra a opressão imposta por esse governo, o que terminava por mostrar, por intermédio das canções, o desejo de liberdade por uma melhor condição de vida. Observou-se ainda, que em alguns casos, esta é muito usada em diversos contextos, inclusive no acadêmico para ensinar uma segunda língua, apesar de não ser trabalhada em sua totalidade, causando restrição, muitas vezes, a um mero pretexto para a ampliação do repertório vocabular do aluno, por exemplo. A música por ser um instrumento valiosíssimo de conhecimentos que é, foi proposta o uso desta com maior frequência para dar ênfase ao vocabulário, às expressões populares, à gramática, a leituras de textos, à cultura, à história, aos regionalismos entre outros temas, promovendo, dessa forma, um alargamento das possibilidades de utilização da música, comprovando sua contribuição eficiente na formação de leitores crítico-reflexivos na Língua Portuguesa. Realizando um comparativo do ensino da antiguidade com o atual, pode observar-se, que de acordo com Manacorda (1989), que, naquele tempo, o ensinamento era, basicamente, transmitido de pai para filho, e as pouquíssimas escolas existentes eram frequentadas apenas por filhos de nobres, e o ensino, não só no Egito como também na Grécia e em Roma, era voltado para a arte de falar bem (retórica), como intuito do aprendiz aprender a dominar e a comandar. Já no ensino atual, as escolas são muitas e inúmeros são os alunos também,