ARTIGO FINAL 10 05 2011
Márcia Ponte Pinheiro
Resumo
Nas últimas décadas o cenário da indústria bancária tem experimentado um processo de profunda transformação, obrigando os bancos a imprimir uma gestão mais eficiente. A eficiência é um grande diferencial, já que pode permitir um melhor desempenho dos bancos, propiciando uma otimização dos resultados. Este desempenho considera o equilíbrio entre geração de receitas e estrutura de custos que deverá ser o foco das instituições que visam a melhoria de sua Eficiência Operacional. O objetivo deste artigo é analisar a eficiência dos cinco bancos privados comerciais brasileiros instalados no país, utilizando a base de dados chamada “50 Maiores Bancos e o Consolidado do Sistema Financeiro Nacional”, com data-base Dezembro/2010, divulgada pelo banco Central do Brasil. A análise foi feita por meio do índice de eficiência, empregando as variáveis mais comuns para medição da eficiência bancária. O índice foi calculado com o intuito de verificar se estes bancos são eficientes, medindo em percentuais, o volume de receita consumidas na cobertura das despesas administrativas. Os resultados apurados refletem que a grandeza de um banco (critério usada pelo Banco Central do Brasil para classificação dos bancos por Ativos Totais) não foi determinante para definir a eficiência a cada um deles.
Palavras-Chave: Eficiência Operacional. Índice de Eficiência. Maiores Bancos.
1 Introdução
A preocupação em atender às demandas de clientes com eficiência deu início no Brasil com a abertura comercial nos anos 90. Nesse novo ambiente, a perseguição de eficiência foi notada nas indústrias produtoras de bens, bem como no setor de prestação de serviços.
Nesse novo cenário, foi concluído que o consumidor atualmente não está preocupado unicamente com o produto ou o serviço em si. Atender às necessidades e demandas dos clientes ou consumidores abrange recentemente a