artigo Discurso Forense

557 palavras 3 páginas
Conforme o preceito legal há controvérsias e um viés na prática forense, uma espécie de“descaso sintático e vocabular”, pois há resistência visível ao antigo, sem esforço para se chegar a uma facilidade forense plausível. Essas considerações práticas subestimam a lei em face de certos costumes ditos jurídicos,acarretando repetição escolástica de fórmulas e de rotinas linguísticas,denominadas por falsas erudições.
Para aspartes em conflito, toda lide é fundamental, e todo o processo desde uma notícia criminal a uma sentença judicial devem corresponder a essa percepção, porque o maior papel desses representantes da lei é o de interpretar os direitos e as obrigações em face das expectativas de quem as procuram.
A fim de dirimir essa problemática linguística, é necessário que os servidores da administração em todos os setores, do mais alto grau ao mais baixo, estejam interessados em cumprir bem esse papel, cuja finalidade é a de ser um cultor permanente da língua com a qual terá de se expressar de forma clara. Falar e escrever bem não significa discurso difícil e incompreensível aos próprios destinatários dos textos que são redigidos para serem justamente lidos, que se materializam por meio da linguagem que forma uma estrutura de símbolos indispensável à construção de suas relações.
Como sede para na magistratura, a preocupação com a Língua Portuguesa deve estar concentrada também nos órgãos públicos, cujo acesso aos usuários da língua tanto emissores, quanto receptores deve ocorrer de forma transparente, a fim de satisfazer ambas as partes. Clareza e objetividade implicam conhecimento do vocabulário e união com as diversas proposituras da sociedade
Por saber que a linguagem forense e administrativa devam ser acessíveis a qualquer usuário da língua e ao cidadão leigo, por mais clara, concisa e objetiva que possa ser, sempre será subjetiva conforme a avaliação e ótica do representante social, mas iniciativas públicas devem ser tomadas para que não exista mais a

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