Artigo de Opinião - Juventude

Artigo de Opinião
Aluno: Marcus Vinicius Nascimento, em arte Marco Birkheuer.
Professora: Valdete Tolentino.
2212
EEBTS, Espinosa, Quatro de março 2015.
O paradoxo da participação da juventude
A juventude presente na democracia brasileira? Será possível? Ver os jovens da atualidade neste contexto encarando o papel de cidadãos íntegros? No sistema antiautoritário pode até parecer um vislumbre vazio para muitos, entretanto, para outros isso se torna algo fundamental perante a sociedade. Está certo que muitos temem o modo como o jovem se pronuncia, muitas vezes criando balburdia, outras vezes tagarelando aquelas gírias ‘’tipo yeah’’, mas é obvio que a participação da juvenilidade (parcialmente falando) traz apoio ao porta-voz democrático. No cenário presente, o jovem passou a ter medo do futuro, não por conta daquelas estórias e enredos distópicos, mas devido ao caos que envolve suas questões sociais e raciais, suas questões de gênero e orientações sexuais. Segundo as estatísticas do IBGE o jovem analfabeto com quinze anos ou mais, é maior do que a classe de 0 a 14 anos de idade, isso em 2011. Será que as políticas publicas estão dando devido valor a inserção de direitos específicos aos adolescentes? Tal fato é controverso, já que os cara (SIC) preferem formar no ensino médio jovens sem senso de autocrítica, para que não possam trazer futuros problemas. E nesse meio (desleixo), existe acomodo, muito acomodo da juventude, que pensa que tudo isso é problema que só adulto pode resolver. E é. Mas em termos singulares, podemos desfrutar da voz da mocidade, que clama por mudanças, que clama por seus direitos. A geração atual é a chave para abrir uma nova cultura política, e para o desbloquear da galera, é necessário dialogo, educação, e desenvolver a tal crítica e força de vontade por melhorias sociais, assim como propor programas estruturados, que aproximem os jovens do poder e da tomada de decisão, sem deixar de falar ‘’tipo yeah’’.