Artigo 2008 Automacao dos ensaios de emissao irradiada e conduzida
Gilberto Vilas Boas Magalhães*, José Antônio Justino Ribeiro** e Rômulo Mota Volpato *.
*Laboratório de Ensaios e Calibração
Departamento de Telecomunicações
Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel
Av. João de Camargo, nº510 – Santa Rita do Sapucaí – MG - Tel.:35-34719230 gilbertob@inatel.br, justino@inatel.br e romulo@inatel.br
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Resumo. Na automação dos ensaios de emissão irradiada e conduzida o equipamento disponível, em geral, apresenta detectores de quase pico e de nível médio quase impraticáveis, pelo dispêndio de grande tempo para a varredura. A amplitude medida com o detector de pico é sempre maior ou igual do que a de quase pico e de nível médio. O tempo para a varredura com o detector de pico é muito menor facilitando o ensaio. (Inicialmente efetuase a varredura com detector de pico). Um programa desenvolvido em LabViewTM compara as amplitudes encontradas com o detector de pico com os limites estabelecidos por norma CISPR 11. Caso ultrapassem, realizam-se as medições somente para as freqüências em isto ocorrer. Os ensaios de emissão irradiada são realizados com o equipamento sob análise (EUT) no interior de uma câmara anecóica. Para a emissão conduzida, determinam-se as perturbações nos terminais de energia elétrica, empregando-se uma rede de estabilização de impedância
(LISN) como interface com o analisador de espectros.
Keywords - Automation measurements; electromagnetic interference.
I. INTRODUÇÃO
A norma CISPR 11 [1] estabelece os limites e faixas de freqüência para os ensaios de emissão irradiada e conduzida em equipamentos médicos, industriais e científicos. São realizados com emprego de detectores de quase pico para emissão irradiada e conduzida e detector de nível médio para a interferência conduzida. Uma das faixas para ensaio de emissão irradiada estende-se de 30MHz a 1GHz. Utilizandose o analisador de espectro mesmo em uma faixa muito menor, por exemplo, entre 30MHz a 100MHz, o