Articula O
Serviço Social – Noite
Aluna: Aline Mara Bezerra Pereira
Profª.: Mayra Rachel
No vídeo são mostradas diversas histórias de meninos que estão internados na Fundação Casa por motivos diversos, mas principalmente pelo tráfico de drogas. Numa sociedade onde impera o individualismo, o consumismo e uma visão de que se é o que se tem, são cada vez mais comuns esses “pequenos crimes”, já que se a sociedade exclui o tráfico pode e os tem incluído. A desestruturação familiar, a desigualdade social e a falta de políticas sociais são as causas principais para que esses adolescentes ingressem cada vez mais cedo no crime. A partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. Essa responsabilização, executada por meio de medidas socioeducativas previstas no ECA, têm o objetivo de ajudá-lo a recomeçar e a prepará-lo para uma vida adulta. É parte do seu processo de aprendizagem que ele não volte a repetir o ato infracional. Muitos adolescentes, que são privados de sua liberdade, não ficam em instituições preparadas para sua reeducação, reproduzindo o ambiente de uma prisão comum, tendo visto que grande parte desses adolescentes, saem delas “escolarizados” no crime, além da superlotação existente, onde fica cada vez mais difícil a sobrevivência, nem que seja de forma mínima. As penitenciárias brasileiras encontram-se cada vez mais lotadas, portanto, nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir com o processo de reeducação e reintegração dos jovens na sociedade. Não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices de criminalidade. Ao contrário, a entrada antecipada no defasado sistema penal brasileiro expõe os adolescentes a comportamentos reprodutores da violência, agir punindo e sem se preocupar em discutir quais os reais motivos que reproduzem e mantém a violência, só gera mais violência. O caminho a ser adotado são as políticas e ações de natureza