Arthur barbosa
Arthur cursou o primário no Colégio Briggs1 no Rio de Janeiro, então capital federal, em companhia do pintor Antônio Parreiras. Fez estudos secundários no Colégio São Bentoe, em 1883, inscreve-se na Faculdade de Direito de São Paulo, sendo companheiro de república de Alberto Torres, Raul Pompéia e Osório Duque Estrada. Existe controvérsia se teria abandonado os estudos no 3º ano ou os concluído. Trabalhou como escriturário na Fazenda Estadual de São Paulo, demitindo-se alguns anos depois em apoio acolegas prejudicados pela política de então. Toma como profissão o jornalismo, trabalhando no Diário Popular, no Diário Mercantil e no Correio Popular.
Ao se mudar para o Rio de Janeiro, ajuda a fundar a revista Vida Semanária, junto a Olavo Bilac. Em Niterói, torna-se funcionário do Tribunal da Relação, transferindo-se logo para a Secretário do Interior, e, quando a capital fluminense passa para Petrópolis, fixa residência nesta cidade. Durante o governo de Alberto Torres, trabalha na Secretária de Obras Públicas e Indústria. Atua na Gazeta de Petrópolis e também como correspondente da Gazeta Mercantil e de O Paiz, de Quintino Bocaiúva e, em 1902, esteve na fundação da Tribuna de Petrópolis, primeiro como redator e, mais tarde, como proprietário, tornando-a diária.
Como político, foi vereador do município e presidente da Câmara Municipal de fevereiro de 1913 a abril de 1916. Sendo chefe do Executivo, completou o ajardinamento da Praça da Liberdade, construíndo o coreto, o bar e o rinque de patinação ainda existentes.2 Em 1922, foi eleito prefeito, mas não foi empossado devido a recurso bem-sucedido do candidato derrotado Joaquim Francisco Moreira. Neste mesmo ano, foi preso e impedido de manifestar-se política e profissionalmente contra o governo de Arthur Bernardes. Por duas legislaturas, foi deputado estadual.
Ingressou na Academia Petropolitana de Letras em 1922, sendo titular da cadeira nº 2, cujo patrono é Raul Pompéia. Participou também da