artesanato
1. INTRODUÇÃO
Quando falamos em deficiente, é necessário lembrar que possuem o mesmo direito à auto- realização como qualquer cidadão comum. Cada um obedecendo ao seu ritmo, à sua maneira e por seus próprios meios.
A partir de experiência docente realizada pela pesquisadora em Instituição de Educação Infantil em Contagem teve a oportunidade de conviver com uma criança com paralisia cerebral, tendo esse dois anos.
Olhava para Samuel Victor e ele me demonstrava o tempo todo o seu desejo de aprender, de desenvolver seus anseios através de um olhar meigo, outras vezes arrastando-se pela sala, emitindo sons ou gesticulando os braços.Utilizava o carrinho de bebê. Não falava,não andava e não conseguia sustentar o corpo quando assentado,fazendo as refeições no próprio carrinho.Durante o processo, nas rodinhas de música,contação de história,pintura,modelagem, Samuel demonstrava um grande entusiasmo, através de gritinhos,sorrisos e gesticulando os braços.Chegamos ao final do ano com um novo Samuel:Falando palavras, andando, sentando-se junto com os colegas,dominando o talher,interagindo,participando.Momentos felizes para todo o grupo Toda criança merece total apoio e incentivo no seu desenvolvimento, seja físico, intelectual ou motor e que se faz necessário observar qual a melhor metodologia para transmitir este conhecimento. Mais ainda a criança que é portadora de deficiência. Ela necessita de uma atenção especial para que se desenvolva integralmente. Por isto, através do projeto de pesquisa iremos pesquisar as ações relacionadas com atividades de arte para portadores de paralisia cerebral, numa proposta de estimular a aprendizagem do mesmo, uma vez que esta explora todas as percepções e leva a criança a experimentar e experienciar sensações,explorando os sentidos ,aguçando a sensibilidade e despertando a atenção,promovendo a aprendizagem. a