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Historia da educação – texto 3 A década de 1960 foi uma época de experimentação educativa. Alem dos colégios de aplicação, surgiram os ginásios vocacionais, que deu um grande impulso ao ensino de matemática e de ciências colocando ao fim o campo de pedagogia. Com o regime militar implantado em 1964, houve um processo de reorientação geral do ensino do país. O Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, criado em 1961, funcionou como um verdadeira partido ideológico que teve um papel decisivo na deflagração do golpe militar de 1964. Com o golpe militar exigiam-se adequações que implicava na mudança na legislação educacional. Pois o governo militar não considerou necessário modifica-lo totalmente diante de uma nova lei de diretrizes e bases. Isto porque o golpe visava a garantir a continuidade da ordem socioeconômica. Há dois lados no projeto de reforma universitária: De um lado, a demanda dos jovens estudantes ou postulantes a estudantes universitários e dos professores que reivindicaram a abolição da cátedra, a autonomia dos estudantes e mais verbas e vagas para desenvolver pesquisas e ampliar a ação da universidade. Do outro lado a demanda dos grupos ligados ao regime instalado com o golpe militar, que buscavam vincular mais fortemente o ensino superior. O grupo de trabalho buscou atender a primeira demanda, proclamando a indissociabilidade entre ensino e pesquisa. A segunda demanda, instituindo o regime de creditos, a matricula por disciplina, os cursos de curta duração, a organização fundacional e a racionalização da estrutura e do funcionamento. A expansão do ensino superior reivindicada pelos jovens postulantes a universidade deu-se pela abertura indiscriminada, via autorizações do Conselho Federal de Educação, de escolas isoladas privadas. A reforma do ensino primário e médio levada a cabo enunciou como seus princípios básicos: integração vertical e horizontal; continuidade – terminalidade; racionalização – concentração; flexibilidade;