artes
Atria - Ah, sim! Então é naquela época aqui que eu aprendi a tomar chimarrão, eu tinha vestido de prenda. Não tinha baile de CTG que a gente não fosse. Lá na T, pra hora do intervalo, eu preparava a cuia pros professores chegarem e a cuia estar pronta e eles perderem menos tempo. Mas ali, naquela época era muito. Nas festas juninas a gente apresentava a dança do pezinho.
Atria - Pra ter uma idéia, quando fundou o CTG, não havia galpão. Aí, ali onde é a Caixa
Econômica hoje, era um terreno baldio, era só terra. E era ali que era feita a Semana
Farroupilha, era ali...
Altair - Ficavam acampados a semana toda.
Atria - Acampados ali, eles faziam ali.
Entrevistadora - Ah, é? E hoje em dia tem acampamento ainda ou não?
Altair - Só quando vai pra outro CTG assim, ou outro Festival. Aí o pessoal acampa.
Entrevistadora - Ah, tá. Mas aqui, por exemplo, não se faz mais.
Altair- Não tem mais.
Atria - Não tem nem mais aquela cavalgada do fogo crioulo?
Altair - Tem, tem.
Atria - Tem, né? Ainda tem.
Castor - Ah, mas aqui teve no bosque, como que chamava aquela...
Atria - A mateada.
Castor - É da Semana Farroupilha. A primeira foi muito bonita.
Atria - Teve já três.... tem três anos, né?
Castor - Três ou quatro. A primeira eles fizeram uma missa crioula muito bonita.
Entrevistadora - Ah! Que legal! No bosque também?
Castor - É. No bosque ali, é. Aí tinha um...
Atria - Tem padre aqui que reza missa crioula, é?
Castor - Os padres aqui são todos gaúchos.
Atria - Os padres daqui são todos gaúchos quase. Todos lá do Seminário de Viamão.
Castor - De Viamão.
Atria - Eles tinham um chá da manhã, não era?
Entrevistadora - Como?
Atria - De manhã tinha um desjejum deles lá, não tinha?
Castor - Tem um café.
Atria - Um café da manhã. Eu sei que era convidada a população toda. O que eu comi de cuca naquele café. Nossa Senhora!
Castor - Tem mais coisa. O seu AP, o velho que faleceu, ele só andava