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Relatório

A necessidade de trabalhar o Patrimônio Cultural nas escolas fortalece a relação das pessoas com suas heranças culturais, estabelecendo um melhor relacionamento destas com estes bens, percebendo sua responsabilidade pela valorização e preservação do Patrimônio, fortalecendo a vivência real com a cidadania, num processo de inclusão social. Muitas pessoas não compreendem o que seria em si Educação Patrimonial. Isto revela o quanto o assunto está ausente ou distante da sociedade, em particular do cotidiano escolar.
A metodologia de Educação Patrimonial pode ser aplicada em vários âmbitos, mas neste trabalho o destaque dar-se-á nas escolas, já que este tema tem como característica o enfoque interdisciplinar, além de destacar a importância da inserção deste nos currículos escolares como tema transversal. Também poderão observar as inúmeras formas de trabalho que podem ser desenvolvidas, que, além de prazeroso pode ser instigante.
Selecionadas as escolas, partiu-se para a entrevista com professores e coordenadores. Optou-se por professores que dão aula para alunos da 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino fundamental de cada escola(as duas escolas são de Goytacazes RJ). As escolas apresentam um perfil diferenciado se comparadas. O Colégio Nilo Peçanha que tem seu prédio tombado pelo INEPAC – órgão de preservação do estado do Rio de Janeiro – localiza-se no centro da cidade, próximo aos principais terminais rodoviários, municipais e intermunicipais, recebendo estudantes de diferentes distritos e lugares, da cidade. A Escola Municipal Marechal Artur da Costa e Silva situa-se em Guarus e atende a comunidade circundante, oriunda da maioria de famílias carentes. Os dados coletados revelam que a maioria dos estudantes não possui um reconhecimento identitário com seu Patrimônio, esquecendo da importância das tradições, saberes e práticas populares, ou seja, o Patrimônio Imaterial.
É necessária a promoção de uma ação pedagógica que direcione aos estudantes estes