Artes - neo liberalismo
O neo-impressionismo é um movimento artístico do final do século XIX, decorrente do impressionismo francês. Os neo-impressionistas não rejeitam ou contestam o impressionismo, e sim consideram-se os seus continuadores, a evolução lógica da estética.
O elemento essencial do neo-impressionismo é o divisionismo, a fragmentação sistemática das pinceladas, procurando obter cores puras, leves e luminosas.
Embora a estética já houvesse sido apresentada no primeiro Salão dos Independentes, considera-se o marco inicial do movimento a oitava mostra impressionista, ocorrida em 1886, com a exposição da obra “Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte”, de Georges Seurat.
Características
O impressionismo foi uma reação ao intelectualismo sociopolítico do Realismo e ao academismo da época (preso às conceções clássicas e românticas.) • Trata-se de uma pintura mais intuitiva e espontânea, realizada perante o motivo, procurando o imediatismo de perceção e sensação. • Pretendia a captação de uma determinada realidade ou momento, sensível e fugaz, como a luz e os seus efeitos sobre a natureza, as pessoas e os objetos, no qual o tema não interessava muito. • É uma pintura de ar livre, onde os pintores registam um instante luminoso fugidio, em constante mudança, conforme o momento do dia, a estação do ano ou as condições atmosféricas.
Técnica • a pintura executava-se no momento, perante o motivo (não havia esboços prévios), negava as teorias e a racionalização da arte; • era feita exclusivamente pela cor, porque é ela que dá as formas, e é usada pura sem misturas e tirada directamente do tubo; • a tinta é aplicada em pinceladas curtas, rápidas, fragmentadas e são rigorosamente colocadas de acordo com a lei das cores complementares, de modo a obter a fusão dos tons nos olhos do observador (síntese ótica). O resultado de tudo isto são quadros de aspeto inacabado e rugoso (tinta não alisada), de cores abertas, formas e volumes pouco definidos e quase