Artefatos e demografia
SEGUNDA ATIVIDADE - RESUMO "DEMOGRAFIA E ARTEFATOS"
A criação e utilização de ferramentas, embora não seja uma característica exclusivamente humana, é um dos fatores que nos diferencia dos demais animais, pois não há precedentes de manuseio e criação tão refinados em outras espécies. A adaptação a tais objetos incentiva o aprendizado e desenvolve setores sensoriais e motoros em nosso cérebro.
Segundo o artigo, o desenvolvimento técnológico e cultural tende a ocorrer mais rápido que o desenvolvimento biológico. Por isso a introdução de ferramentas na vida e cultura dos seres humanos pode ter dado outra direção ou velocidade a evolução de nossa espécie.
Assim sendo, são consideradas duas possívei hipóteses. Na primeira, ao tornarem-se bípedes, os seres humanos são capazes de manipular ferramentas mais complexas que, por sua vez, estimulam a evolução da complexidade dos cérebro em várias linhagens dos homenines, permitindo que as espécies mais complexas aprendem novas aplicações para as ferramentas e desenvolvam melhor a coordenação motora. A segunda hipótese supõe o contrário, isto é, para a criação de ferramentaria mais complexa era necessário que já existisse um cérebro relativamente complexo que pudesse aplicar e controlar o uso da mesma, assim a influencia das ferramentas na evolução seria mais a de aprimoramento e projeção de habilidades já presentes na cultura das espécies.
Algumas evidências favorecem a segunda hipótese. A principal é o registro fóssil já que, mesmo após o bipedalismo e a adoção de ferramentas complexas, não são constatadas alterações no tamanho do cérebro dos homenines, só depois de muitos anos. No entanto, faltam evidências que refutem por completo a primeira hipótese, e o registro paleoantropológico é considerado deficiente, dificultando o estudo da influência da tecnologia na evolução das espécies.
Ainda assim, outra evidência que reforça a segunda teoria são alguns registros históricos.