Arte
sala de aula
A arte na infância
20
abril 2009 .
Infância:
um fenômeno biopsicossocial que a criança precisa do adulto para se apropriar da informação e tornar-se adulto, hoje, frente às tecnologias de comunicação e informação, como TV, rádio e, mais recentemente, o computador e a Internet, a criança pode prescindir do adulto para apropriar-se da informação. Em algumas situações, é o adulto quem necessita da criança para acessar a informação. Veja o caso da criança que, com pouca idade, manuseia com destreza os recursos de um telefone celular, como apresentou certo programa de TV em rede nacional.
Levando-se em consideração as mudanças sociais ao longo do tempo, o conceito de criança, infância e adulto que estavam estabelecidos não correspondem ao que é vivido cotidianamente, gerando certo mal-estar, pois as modificações operadas no âmbito social não tem relação direta com o que havia sido pensado.
Os estudos no campo da
Sociologia da Infância e da Sociologia da Educação demonstram que a elaboração de significações para a fase da existência humana a que denominamos infância emerge para além da
intersecção das determinações naturais e culturais. A infância deve ser vista como um fenômeno biopsiocossocial, visto que no conjunto dos processos de socialização concorrem não apenas as forças de natureza biológica e de origem cultural, como também as práticas do dia a dia da criança, construídas na cotidianidade, nas representações sociais e no imaginário que contribuem na construção de um ideário de infância e, por extensão, de práticas pedagógicas que levem à sua reificação.
Não é a infância que está acabando. Na verdade, o que entendemos por infância é o que está em transformação. Segundo
Addato (1998), diretor do Programa de Estudos da Criança, desenvolvido na Universidade de Harvard, isso ocorre porque as “fronteiras entre infância e fase adulta estão cada vez mais tênues”. É sob